O uso de telas é um tema recorrente de preocupação dos pais em relação a saúde (visual e de desenvolvimento de um modo geral) da criança. A gente sabe que a pandemia, em alguma medida, intensificou a exposição aos aparelhos eletrônicos, uma vez que a necessidade de estar em isolamento social tornou mais comum o uso de smartphones e outras telas por mais tempo.
Mas afinal, a exposição excessiva às telas tem algum impacto na visão das crianças? A resposta curta é sim, mas é preciso distinguir de que forma e como lidar com essa questão.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda basicamente que crianças entre 2 e 5 anos se exponham às telas pelo tempo máximo de uma hora por dia. Já para crianças entre 6 e 10 anos, o limite é de duas horas. Para adolescentes, entre 11 e 18 anos, três horas por dia.
A exposição excessiva a esse período indicado tem efeitos diversos. Algumas pesquisas indicam que crianças em idade escolar, que ficam mais expostas às telas, desenvolvem mais miopia do que outras que se expõem a luz natural. Mas pesquisas também nos dizem que os efeitos são mais complexos, chegando a afetar o desenvolvimento cerebral do pequeno.
Para resumir: penso que o importante é o bom senso e o diálogo com os pequenos. A conversa é a melhor saída, tanto para explicar o motivo da restrição de tempo, como para encontrar alternativas para a diversão da criançada.
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